sábado, julho 21, 2012

长颈鹿



«No nono mês do ano chia-wu do período Yongle (1414) veio um k’i-lin do país de Bengala e foi formalmente apresentado como tributo à Corte. Os ministros e o povo reuniram-se todos para o admirar e a sua ventura não tem limites. Eu, Vosso servo, ouvi dizer que quando um sábio possui a virtude da máxima benevolência de tal modo que ilumina os lugares mais escuros, então aparece um k’i-lin

Academia Imperial Chinesa, séc. XV, in Daniel Boorstin, Os Descobridores, Gradiva, 1994, pp. 188.


«Deveras foi criado um k’i-lin cuja forma tinha 4, 5 m de altura,
Com o corpo de um cervo e a cauda de um boi, e um chifre carnudo e sem osso,
Com manchas luminosas como uma nuvem vermelha numa névoa purpúrea.
Os seus cascos não pisam seres vivos, e nas suas perambulações escolhe cautelosamente o seu caminho,
Anda de modo imponente e no seu movimento respeita um ritmo,
A sua voz harmoniosa soa como um sino ou um tubo musical.
Meigo é este animal que em toda a Antiguidade apenas uma vez foi visto,
A manifestação do seu espírito divino ascende para a morada do Céu. »

Academia Imperial Chinesa, séc. XV in Daniel Boorstin, Os Descobridores, Gradiva, 1994, pp. 189.

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