quinta-feira, agosto 15, 2013

Se

Evolução da taxa de variação do PIB de Portugal, em termos homólogos

Em relação ao crescimento trimestral do PIB faço minhas as palavras de Medeiros Ferreira no Córtex Frontal e acrescento uns “se”. Nada contra o crescimento, com certeza, se esse crescimento implicar a redução do desemprego, da pobreza e das desigualdades sociais. Crescimento sim, se não for à custa da degradação ambiental nem de atentados à Vida e às culturas locais, ameaçadas em todo o espaço planetário.

Afinal, como olhar para um degrau que se subiu, quando se desceram tantos degraus (dez trimestres consecutivos)?

Fizeram bem os que observam este crescimento trimestral do PIB com cautela, inclusive os ministros do Governo que não embandeiraram em arco, há que dizê-lo. Este crescimento ainda não é de fiar.

O crescimento é um meio para atingir o desenvolvimento. De nada nos servirá, se não atingir esse fim.
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Adenda: na verdade se observarmos a evolução da taxa de variação do PIB, em termos homólogos, constatamos que o Produto Interno Bruto diminuiu 2,0% em volume no 2º trimestre de 2013, como refere aqui o INE.

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