sexta-feira, abril 25, 2014

40 anos passaram. Pois que venham mais 40!

40 anos passaram. Pois que venham mais 40! (digo eu para com os meus botões)

Em quarenta anos se construiu o que agora se destrói, e rapidamente. Resiste uma Constituição bem alicerçada. Um último bastião. Mas por quanto tempo mais?

Todos sabemos que destruir é mais fácil e mais rápido do que construir. Assistimos agora a uma destruição criativa, mas o que se cria não é já uma revolução (ou no máximo será uma revolução invertida, uma anti-revolução em marcha que nos conduz, já não à liberdade, mas à servidão).

E se há quarenta anos o povo se uniu e nessa união residia a sua força (cantava-se na rua, como em todas as revoluções, em uníssono, que o povo unido jamais seria vencido), agora é pela sua desunião que se enfraquece. Dividir para reinar tem sido a estratégia de todos os inimigos da liberdade: opor novos a velhos, empregados a desempregados, os que partem aos que ficam, nacionais a imigrantes, os que têm aos que não têm, os do público aos do privado, gerações contra gerações...

Um povo desunido é um povo vencido!

Povos desunidos não tomam Bastilhas.

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